Em meu último artigo para o blog, abordei a questão do papel das crenças (beliefs) nos modelos econômicos. Sugeri que a teoria econômica clássica, em especial a teoria dos jogos, prevê um papel meramente instrumental para as crenças. Isto é, o agente econômico forma crenças a respeito das estratégias de todos os jogadores, inclusive as

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A teoria econômica tradicional, desde pelo menos a publicação do clássico em teoria dos jogos de von Neumann and Morgenstern, dá um papel de destaque às crenças (beliefs) dos agentes econômicos. Esse papel, contudo, é meramente instrumental; ou seja, não entra diretamente na função utilidade. Os agentes utilizam suas crenças para elaborar estratégias para maximizar

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Economia da Informação é o ramo da economia que estuda os mercados em que uma das partes possui mais informação do que a outra. Esse campo de estudo investiga, usando o arcabouço da economia tradicional, as distorções e ineficiências que resultam dessa assimetria de informação. Um importante conceito em Economia da Informação é o de

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Conferências acadêmicas em geral seguem um padrão bem definido: pesquisadores apresentam trabalhos em sessões simultâneas e, ao final, um ou dois professores convidados apresentam em sessões plenárias com a participação de todos. O BIG Ideas Workshop, que aconteceu nos dias 18 e 19 de agosto na Harvard Business School, não foi uma conferência acadêmica padrão.

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Na semana de 6 a 11 de Março, participei da Spring School in Behavioral Economics, organizado pela Universidade da Califórnia, San Diego e pelo Choice Lab da Escola de Economia da Noruega. O evento promoveu o encontro de estudantes e pesquisadores em economia comportamental, e contou com a participação de Richard Thaler, Uri Gneezy, Sally

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Vários estudos em economia comportamental buscam entender como diferentes incentivos afetam o comportamento humano. Os resultados dessa linha de pesquisa revelam uma variedade de situações em que a resposta a incentivos, sejam eles monetários ou não, difere das previsões da teoria econômica tradicional. Em um artigo clássico, Colin Camerer, Linda Babcock, George Loewenstein, e Richard

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Para começar bem essa última semana de campanha no Benfeitoria, publicamos aqui uma entrevista exclusiva que o Prof. George Loewenstein concedeu ao blog. O Prof. Loewenstein é o Herbert Simon Professor of Economics na Carnegie Mellon University e um dos mais renomados pesquisadores em economia comportamental. Junto com Richard Thaler, Danial Kahneman, e outros, ele

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Na minha opinião, uma pesquisa ideal em economia comportamental/experimental precisa de três ingredientes: (i) uma abordagem diferente da teoria econômica tradicional; (ii) um tema polêmico; e (iii) que seja possível investigar em laboratório. O estudo de diferenças de gênero em tomadas de decisão cumpre estes três requisitos com louvor. Em primeiro lugar, todos os modelos

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Os cientistas sociais que estudam a pobreza podem ser divididos em dois grandes grupos. De um lado os pesquisadores, na maioria economistas, que acreditam que os pobres respondem de forma racional às circunstâncias em que se encontram. Para esse grupo, a situação de pobreza decorre de fatores externos aos indivíduos, e portanto fora de seu

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Antes de mais nada, um aviso: este não é um post sobre a economia das embarcações ou seus componentes. Mas antes de esclarecer o que âncoras têm a ver com esse texto, permita-me convidá-lo a participar de um rápido experimento. Dura menos de 1 minuto e todos os participantes serão remunerados com zero reais. O

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Economia Comportamental é o campo de estudo que incorpora lições da Psicologia ao estudo de Economia. Pesquisadores da área utilizam diferentes métodos de investigação, que podem ser divididos em duas grandes categorias: métodos empíricos, que utilizam dados reais, e métodos teóricos, que desenvolvem modelos matemáticos abstratos. Os estudos empíricos, por sua vez, subdividem-se entre os

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Muitas das decisões que tomamos ao longo da vida representam uma troca entre o presente e o futuro. Quando decidimos cursar uma faculdade, por exemplo, investimos tempo e dinheiro no presente para colher retornos no futuro. Outras situações, como poupar para a aposentadoria, ir a academia, ou deixar de comer o terceiro prato na ceia

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